Thursday, February 04, 2010


Cesar Valente, seja bem vindo.
A VOLTA DOS QUE NAO FORAM, VALENTE PROMETE VOLTAR NO INICIO DAS CAMPANHAS POLITICAS PARA DETONAR.
Posso nao concordar com muitas coisas que ele escreve, mas de uma forma ou outra, terminamos, sempre tendo as mesmas opinioes, que inclusive, é o pensamento de todos os blogueiros de plantao, sempre fiscalisando o que é nosso, o (BEM PUBLICO).
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
***testo do próprio Cesar, palavras dele
Esta eu peguei lá do blog: http://jornalistasdebobeira.blogspot.com/
O projeto "De OIho na Capital"
No começo era apenas uma idéia simples, criada para atender a uma solicitação igualmente singela: "preciso de uma coluna de política estadual para o Diarinho".

Com o tempo, a coluna "De Olho na Capital" foi me ajudando a perceber algumas coisas. Concebida para ser um espaço de opinião política a partir do noticiário, logo esbarrei na primeira dificuldade: as notícias são escassas. E, em muitos casos, quando existem, são mal apuradas. Ou então, seguindo uma prática esquisita do jornalismo, os assuntos desaparecem da pauta de uma hora para outra. Mesmo quando a cobertura estava indo bem, parece que tem um tempo de validade do tema, que exige que se mude de assunto e pare de acompanhar a notícia "velha".

E quando surgia uma boa pauta numa coluna, os repórteres (e seus chefes) não iam atrás. Nem tou falando de eventuais sugestões de assuntos que surgiram na minha coluna, mas de uma maneira geral. É raro vermos ser desenvolvidas no noticiário, como reportagens, boas dicas que ficam quicando em notas curtas de várias colunas. Ficam ali mofando, incompletas.

Criei o nome "De Olho na Capital" para a coluna do Diarinho, porque o jornal tem sua circulação principal em Itajaí, Balneário Camboriú e região. Era um olhar do interior para o centro do poder. Mas, aos poucos, a coluna foi assumindo essa característica de observatório e não era mais apenas uma olhadinha no que de pitoresco estava acontecendo na capital (e nos três poderes), mas um acompanhamento crítico que complementava, de certa forma, o noticiário.

Em dezembro, quando o jornal resolveu encerrar a coluna, suspendi também a publicação do blog, onde o conteúdo da coluna era reproduzido, para não criar embaraços à direção do jornal, caso fossem continuar a coluna com outro autor. Aproveitei as férias forçadas para fazer várias daquelas coisas que a gente sempre adia quando tem um trabalho fixo diário. Mas percebi, pela reação de muitos leitores e amigos, que o "De Olho" fez falta. Nem tanto pela sua importância ou por algum atributo especial, mas pela simples razão que oferecia uma visão adicional, alternativa, às escassas fontes de informação disponíveis.

Bom, há alguns dias recebi duas informações importantes: a) o Diarinho me autorizou a publicar, em livro, os "melhores momentos" da coluna; b) o jornal também me autorizou a utilizar, na internet, a marca "De Olho na Capital".

O livro, com as notas (e ilustrações) dos dois primeiros anos da coluna que apesar do passar do tempo ainda continuam legíveis, está quase pronto. Estou terminando de diagramá-lo e se tudo der certo entra em gráfica ainda em fevereiro. Pude fazer rápido porque, no ano passado, tinha encomendado, a uma amiga, a seleção das notas, justamente pensando num livro. Que deveria ter saído na comemoração dos 30 anos do Diarinho, mas sai agora, nos 31 anos.

O blog deve voltar depois do lançamento do livro (ou junto). Pretendia montar uma pequena equipe, para que, além da opinião a partir das notícias apuradas por outros veículos, pudessemos ter também material próprio, reportagens e notícias produzidas a partir daquelas pautas que ninguém foi atrás. Mas essa parte do projeto esbarra no grande problema do jornalismo: como financiar a produção de notícias?

Enquanto não resolvo essa equação (e tudo indica que continuará por um bom tempo sem solução), a "equipe" contará apenas comigo. Embora muita gente (e muitos profissionais) estejam interessados em participar desse "observatório", que de resto é um projeto que poderia ser implementado em muitos municípios e estados, para fiscalizar os poderes. E alertar os eleitores/contribuintes sempre que estiverem metendo a mão no baleiro.

EM TEMPO

Esqueci de mencionar que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O JB é um outro projeto: uma equipe de jornalistas experientes, conversando sobre o jornalismo, o sentido da vida, as artes e outras cositas. Segue mais ou menos o exemplo do "Comgurus", mas trilha seus próprios caminhos, com uma aceitação crescente (pelo menos o número de acessos aumenta dia a dia).

1 comment:

Cesar Valente said...

Cibils, obrigado pela leitura, pela torcida e pela gentileza da referência. Um abraço.