Friday, March 18, 2011

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Friday, March 04, 2011

E ai como fica, o governo Brasileiro diante disto tudo que ocorre no mondo Arabe e Africano, vai fazer de conta que não esta acontecendo nada?
A UE ja começou o embargo economico a familia de Gaddafi e aqui no Brasil, como fica os investimentos feitos por este facinora?
O governo Brasileiro, não pode fazer de conta que tudo esta as mil maravilhas e nem ter permitido tal investimentos de um governo ditatorial, disfarçado de democracia.
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DIRETO DA ISTO É DINHEIRO:
edição: 231
| 25.JAN - 10:00 | Atualizado em 04.03 - 12:30

NEGÓCIOS DE KADAFI CHEGAM AO BRASIL

O ditador líbio montou uma rede que inclui 50 bancos,fábricas de tecidos e alimentos e clubes de futebol. Tem ainda US$ 6 bilhões para investir

O Muamar Kadafi que todo mundo conhece é o ditador líbio, tido como patrocinador do terrorismo, inimigo declarado dos EUA e que adora desfilar com roupas extravagantes – além de possuir uma coleção de óculos capaz de fazer inveja a delegados de polícia. Essa é a face mais visível do coronel da Líbia. Mas também existe um outro Muammar Kadafi, que poucos conhecem. Este é investidor, dono de participações em pelo menos meia centena de bancos, projetista de carros, sócio de companhias de petróleo, têxteis e de alimentos e ainda cartola de futebol. O coronel Muamar Al Kadafi montou uma surpreendente rede de negócios. Por meio da empresa Lafico (Libyan Arab Foreign Investments), ele adquiriu nos últimos anos participações em corporações de peso, principalmente na Europa. Kadafi lucra com tecidos e bancos na Itália, com imóveis na Inglaterra, companhias de petróleo na Holanda, hotéis na Ásia, com mineração e supermercados no Marrocos. Seus tentáculos se estendem até o Brasil. o Banco ABC Brasil é uma filial do Arab Banking Corp, do qual ele é acionista. Kadafi possui participações em 72 companhias em mais de 45 países. Na quarta-feira 23, o líder líbio, que já havia comprado 5% do clube de futebol italiano Juventus, abocanhou outros 5%. Gastou, ao todo, US$ 50 milhões. De acordo com Mohamed Eli Al Huwej, principal executivo da Lafico, o coronel tem em caixa mais US$ 6 bilhões para investir em novos projetos.

Muamar Kadafi vem armando esta teia corporativa ao longo dos últimos 15 anos. Ele montou a Lafico no início dos anos 80 com capital de US$ 1,5 bilhão. Os aliados dizem que tal riqueza vem de berço. Os desafetos rebatem: “Só se berço mudou de nome”. Até recentemente, os negócios se espalharam apenas no sistema financeiro. Enquanto via seu dinheiro se multiplicar no exterior, o coronel ocupava as horas de folga inventando projetos. Entre eles, o “Rocket Car” – veículo dotado de um sistema de segurança quase paranóico e design que lembra um foguete. Bem ao seu modo, Kadafi bradou: “A Líbia irá se transformar em centro de excelência de veículos”. Foi apenas sonho das mil e uma noites. A veia capitalista do ditador só ganhou impulso nos últimos três anos quando Kadafi deixou de insuflar o terrorismo (pelo menos é isso que ele anda pregando). Um dos exemplos da temporária reabilitação se deu em 2000. Ele entregou ao Tribunal Internacional os agentes líbios acusados de explodir o Boeing da Pan Am que se espatifou sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988. O gesto reduziu as sanções econômicas. Com isso, Kadafi ganhou espaço na Europa e Ásia. Só os EUA ainda mantêm na geladeira as relações comerciais, proibindo qualquer empresa americana de fazer transações com líbios. O problema é que nem mesmo a CIA sabe ao certo quais são os negócios de Kadafi.

São muitos. A maioria deles na Itália. A ligacão com a família Agnelli, dona da Fiat, é antiga. Em 1976, por exemplo, a Fiat passava por uma crise aguda e Kadafi aproveitou a oportunidade. Pagou US$ 415 milhões por 10% das ações da montadora. Uma década depois, com a Fiat já lucrativa, o coronel saiu do negócio com US$ 3 bilhões no bolso. Ainda na Itália, o líbio mantém participações na Banca di Rome e na fabricante de tecidos Olcese – fornecedora de grifes como Benetton e Armani. De todas as empreitadas, a maior talvez seja a participação indireta na Tamoil, antiga Amoco. A empresa é dona de 1,7 mil postos de gasolina na Europa. É a principal subsidiária da holandesa Oilinvest, corporação na qual o governo da Líbia mantém 45% de participação. O executivo Huwej diz que o próximo passo é aumentar os investimentos no ramo imobiliário. A Lafico já possui um patrimônio de US$ 1 bilhão em imóveis em Londres e busca novas oportunidades neste setor.

Wednesday, March 02, 2011

Índios protestam em Londres contra usina de Belo Monte

Em Londres, entre 50 e 60 líderes de tribos indígenas da Amazônia protestaram nesta quarta-feira, 2, contra a construção da usina de Belo Monte, relata o site do jornal britânico “Financial Times”.

Os manifestantes estavam na frente do escritório do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no Reino Unido.

Os índios estavam acompanhados de organizações internacionais, como a Amazon Watch, baseada nos Estados Unidos. “A menos que a administração Dilma seja desafiada no caso de Belo Monte, o que veremos nos próximos quatro anos serão dezenas de licenças para barragens na Amazônia”, disse ao “FT” a fundadora da entidade, Atossa Soltani.