Thursday, December 12, 2013

Fotógrafos profissionais terão isenção de impostos sobre equipamentos

Nem de noticias negativas este blog vive. Quero noticiar que de agora em diante, todos os Fotojornalistas, terão um alento em sua profissão, isenção de 100% de impostos na compra de novos equipamentos fotográficos, agora é lei. ------------------------------------------------------------------------- Fotógrafos profissionais terão isenção de impostos sobre equipamentos equipamento-basico-camera-profissional-canon-nikon-fotografia-dicas A Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (Arfoc Rio) manda avisar: fotógrafos, repórteres fotográficos e cinematográficos, cinegrafistas e operadores de câmeras têm um motivo excepcional para comemorar as festas de fim de ano. A razão? Uma conquista há muito aguardada pela categoria. A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou na manhã de hoje (11 de dezembro), em caráter terminativo, o projeto de Lei 2.111/2011, de autoria do deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ), que isenta de impostos e contribuições a importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo desses profissionais. Segundo informou a Arfoc em sua página no Facebook, a lei prevê que cada profissional pode importar até 50 mil reais em equipamentos, a cada dois anos, com isenção do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, da Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP-importação), da Contribuição para os Programas de Integração Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Confins-importação). Para ter direto à isenção, o profissional deve comprovar exercício profissional mediante apresentação da Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) regularmente assinada, contrato de trabalho ou, ainda, se servidor público, certidão expedida pelo Departamento de Pessoal do órgão ao qual é vinculado. Já o prestador de serviço autônomo ou prestador de serviço Pessoa Jurídica, respectivamente, deve apresentar inscrição no INSS e recolhimento da contribuição previdenciária ou do contrato social da empresa e recolhimento da contribuição previdenciária. O ex-presidente da Arfoc Brasil, Paulo Dias, informou que o texto final e a aprovação nas comissões resultaram de uma forte articulação da entidade com as Arfocs Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Brasília. Segundo ele, a aprovação do projeto “é a maior conquista dos jornalistas de imagem nos últimos 20 anos”. “Vamos ter acesso a equipamentos modernos, 100% mais baratos. Durante todo tempo, nos empenhamos para que a lei atendesse a todos os profissionais que trabalham com imagem e não somente os jornalistas, como queria o sindicato carioca”, comemorou Dias. Abaixo, segue a íntegra da lei aprovada hoje pela Câmara. PROJETO DE LEI N° 2.114/2011 na íntegra AUTORIA DO DEPUTADO FEDERAL RODRIGO MAIA (DEM-RJ) Dispõe sobre a isenção de impostos e contribuições na importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo das profissões de fotógrafo, repórter fotográfico e cinematográfico, cinegrafista e operador de câmera. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder isenção do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP-importação), da Contribuição para os Programas de Integração Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Confins-importação), na importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo no exercício das atividades de fotógrafo, repórter fotográfico e cinematográfico, cinegrafista e operador de câmera. § 1º As isenções previstas no caput deste artigo somente serão concedidas na importação de equipamentos e materiais que não possuam similar nacional. § 2º A aquisição dos equipamentos de que trata o caput, em conjunto ou isoladamente,obedecerá ao limite de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), ficando o beneficiário pela isenção obrigado a permanecer de posse do equipamento adquirido pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos. § 3º Em caso de acidente, extravio, perda, furto ou roubo, equipamento idêntico poderá ser adquirido com o benefício previsto no caput nos termos e condições estipulados em ato do Poder Executivo. Art. 2º Os equipamentos e materiais fotográficos e cinegráficos a que esta Lei se refere são aqueles classificados sob os códigos 90.02, 90.06, 90.07, 90.10 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Art. 3º Sem prejuízo de outras exigências previstas em regulamento, os beneficiários da isenção de que trata esta Lei deverão atender aos seguintes requisitos: I – comprovação do exercício das atividades previstas no caput do art. 1º por meio de Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) regularmente assinada, contrato de trabalho ou, ainda, se servidor público, mediante certidão expedida pelo Departamento de Pessoal do órgão ao qual é vinculado ou, em caso de prestador de serviço autônomo ou prestador de serviço Pessoa Jurídica, apresentação, respectivamente, da inscrição no INSS e recolhimento da contribuição previdenciária, ou do contrato social da empresa e recolhimento da contribuição previdenciária; II – Certidão Conjunta de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, expedida pela Receita Federal do Brasil; III – Atestado de inexistência de produção nacional (não similaridade); IV – Declaração à Receita Federal do Brasil de que destinará o equipamento exclusivamente ao uso próprio e no exercício das atividades de que trata o caput do art. Art. 4° O não atendimento aos requisitos estabelecidos nesta Lei implicará ao responsável o pagamento dos impostos acrescidos de juros de mora e atualizados na forma da legislação tributária. Art. 5º O Poder Executivo, em cumprimento ao disposto no inciso II do art. 5º e nos artigos 14 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante de renúncia da receita decorrente do disposto nesta Lei, incluindo-o no demonstrativo a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição Federal, o qual acompanhará o projeto de lei orçamentária. Parágrafo único. A isenção de que trata esta Lei somente produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício financeiro imediatamente posterior àquele em que for implantado o disposto neste artigo. Art. 6º O benefício de que trata esta Lei vigorará pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da publicação desta Lei. Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. fotógrafos, repórteres fotográficos e cinematográficos, cinegrafistas e operadores de câmeras têm um motivo excepcional para comemorar as festas de fim de ano. A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou na manhã de hoje (11 de dezembro), em caráter terminativo, o projeto de Lei 2.111/2011, de autoria do DEPUTADO FEDERAL RODRIGO MAIA (DEM/RJ), que isenta de impostos e contribuições a importação de equipamentos e materiais para uso exclusivo desses profissionais.

Sunday, December 08, 2013

FORA HAULE!!!

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1382417-praia-badalada-de-florianopolis-faz-atos-antimendigo.shtml 08/12/2013 - 02h55 Praia badalada de Florianópolis faz atos antimendigo Publicidade NATÁLIA CANCIAN ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS Ouvir o texto "Não precisamos de mendigos: Fora!", dizia um cartaz carregado por um grupo de pessoas em uma avenida da badalada praia de Canasvieiras, em Florianópolis. Poucos metros à frente, no meio da passeata, outra mensagem: "Balneário Camboriú, para de jogar mendigos na nossa praia (que vergonha)". Munidos de faixas, cartazes, alto-falantes e carro de som, moradores iniciaram uma campanha pela saída de moradores de rua da região. A Folha flagrou a cena no último dia 26. Desde então, outro protesto foi realizado -e um terceiro está marcado para o próximo dia 11. Segundo os moradores, o número de sem-teto cresceu nos últimos meses. "Aqui virou o Éden deles", afirma o presidente do conselho de segurança do bairro, Carlos Hennrichs, 67. O aumento é maior no início da temporada de verão, diz a empresária Luciana da Silva, 31, que organizou o protesto. "Estamos tentando limpar a praia para a chegada do turista. Isso está queimando nossa imagem", reclama. Ela diz que a chegada de "mendigos de fora" trouxe risco à segurança, como furtos e outros crimes. Há um mês, um morador de rua morreu em uma briga no bairro. "Todo dia tem um bando diferente. As pessoas têm medo de andar na rua, são abordadas, ameaçadas", afirma. Os protestos, porém, não são um consenso na praia. "Eles não têm albergue, não têm onde tomar banho, e o pessoal só sabe criticar. Essa praia é só para quem tem dinheiro? E o pobre, vai morar onde?", rebate a cabeleireira Rosângela Chaves, 54. Sentado com dois amigos próximo à praia, o catarinense Cleber Zanini, 25, diz que mora na rua "por não ter opção". "Se tivesse um albergue [para ir], seria maravilhoso." Após os protestos, a Prefeitura de Florianópolis diz que intensificou a abordagem de assistentes sociais nas ruas e que investigou denúncias sobre possível ação de outras prefeituras transferindo mendigos, mas afirma que as suspeitas não procedem. O secretário de Assistência Social, Alessandro Abreu, negou aumento de moradores de rua em Canasvieiras e descartou a participação dessas pessoas em crimes.

Saturday, December 07, 2013

O CASTELO DE AREIA ESTA DESMORONANDO

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-livro-bomba-tuma-jr-revela-os-detalhes-do-estado-policial-petista-partido-usa-o-governo-para-divulgar-dossies-apocrifos-e-perseguir-adversarios-caso-dos-trenes-em-sp-estava-na-lista-el/?fb_action_ids=10202722499332915&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.UqOx8-lyMco.like&fb_source=other_multiline&action_object_map={%2210202722499332915%22%3A167903626753539}&action_type_map={%2210202722499332915%22%3A%22og.likes%22}&action_ref_map={%2210202722499332915%22%3A%22.UqOx8-lyMco.like%22}
07/12/2013 às 18:30 O LIVRO-BOMBA – Tuma Jr. revela os detalhes do estado policial petista. Partido usa o governo para divulgar dossiês apócrifos e perseguir adversários. Caso dos trens em SP estava na lista. Ele tem documentos e quer falar no Congresso. Mais: diz que Lula foi informante da ditadura, e o contato era seu pai, então chefe do Dops Romeu Tuma Júnior conta como funciona o estado policial petista Romeu Tuma Junior conta como funciona o estado policial petista O “estado policial petista” não é uma invenção de paranoicos, de antipetistas militantes, de reacionários que babam na gravata dos privilégios e que atuam contra os interesses do povo. Não! O “estado policial petista” reúne as características de todas as máquinas de perseguição e difamação do gênero: o grupo que está no poder se apropria dos aparelhos institucionais de investigação de crimes e de repressão ao malfeito — que, nas democracias, estão submetidos aos limites da lei — e os coloca a seu próprio serviço. A estrutura estatal passa a servir, então, à perseguição dos adversários. Querem um exemplo? Vejam o que se passa com a apuração da eventual formação de cartel na compra de trens para a CPTM e o metrô em São Paulo. A questão não só pode como deve ser investigada, mas não do modo como estão agindo o Cade e a PF, sob o comando de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. As sentenças condenatórias estão sendo expedidas por intermédio de vazamentos para a imprensa. Pior: as mesmas empresas investigadas em São Paulo se ocuparam das mesmas práticas na relação com o governo federal. Nesse caso, não há investigação nenhuma. Escrevi a respeito nesta sexta. Quando se anuncia que o PT criou um estado policial, convenham, não se está a dizer nenhuma novidade. Nunca, no entanto, alguém que conhece por dentro a máquina do governo havia tido a coragem de vir a público para relatar em detalhes como funciona o esquema. Romeu Tuma Junior, filho de Romeu Tuma e secretário nacional de Justiça do governo Lula entre 2007 e 2010, rompe o silêncio e conta tudo no livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, publicado pela Editora Topbooks (557 págs., R$ 69.90). O trabalho resulta de um depoimento prestado ao longo de dois anos ao jornalista Cláudio Tognolli. O que vai ali é de assustar. Segundo Tuma Junior, a máquina petista: 1: produz e manda investigar dossiês apócrifos contra adversários políticos; 2: procura proteger os aliados. O livro tem um teor explosivo sobre o presente e o passado recente do Brasil, mas também sobre uma história um pouco mais antiga. O delegado assegura que o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva — que nunca negou ter uma relação de amizade com Romeu Tuma — foi informante da ditadura. A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre o livro e uma entrevista com o ex-secretário nacional da Justiça. Ele estava lá. Ele viu. Ele tem documentos e diz que está disposto a falar a respeito no Congresso. O delegado é explícito: Tarso Genro, então ministro da Justiça, o pressionou a divulgar dados de dossiês apócrifos contra tucanos. Mais: diz que a pressão vinha de todo lado, também da Casa Civil. A titular da pasta era a agora presidente da República, Dilma Rousseff. Segue um trecho da reportagem de Robson Bonin na VEJA desta semana. Volto depois. (…) Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que sio considerados inimigos. (…) Segundo o ex-secretário, a máquina de moer reputações seguia um padrão. O Ministério da Justiça recebia um documento apócrifo, um dossiê ou um informe qualquer sobre a existência de conta secreta no exterior em nome do inimigo a ser destruído. A ordem era abrir imediatamente uma investigação oficial. Depois, alguém dava urna dica sobre o caso a um jornalista. A divulgação se encarregava de cumprir o resto da missão. Instado a se explicar, o ministério confirmava que, de fato, a investigação existia, mas dizia que ela era sigilosa e ele não poderia fornecer os detalhes. O investigado”, é claro, negava tudo. Em situações assim, culpados e inocentes sempre agem da mesma forma. 0 estrago, porém, já estará feito. No livro, o autor apresenta documentos inéditos de alguns casos emblemáticos desse modus operandi que ele reuniu para comprovar a existência de uma “fábrica de dossiês” no coração do Ministério da Justiça. Uma das primeiras vítimas dessa engrenagem foi o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Senador época dos fatos, Perillo entrou na mira do petismo quando revelou a imprensa que tinha avisado Lula da existência do mensalão. 0 autor conta que em 2010 o então ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, entregou em suas mãos um dossiê apócrifo sobre contas no exterior do tucano. As ordens eram expressas: Tuma deveria abrir urna investigação formal. 0 trabalho contra Perillo, revela o autor, havia sido encomendado por Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente Lula. Contrariado, Tuma Junior refutou a “missão” e ainda denunciou o caso ao Senado. Esse ato, diz o livro, foi o primeiro passo do autor para o cadafalso no governo, mas não impediu novas investidas. (…) Celso Daniel, trens, mensalão… Vejam o que vai acima em destaque. Qualquer semelhança com os casos Alstom e Siemens, em São Paulo, não é mera coincidência. O livro traz revelações perturbadoras sobre: a: o caso do cartel de trens em São Paulo: b: o dossiê para incriminar Perillo; c: o dossiê para incriminar Tasso Jereissati (com pressão de Aloizio Mercadante); d: a armação para manchar a reputação de Ruth Cardozo; e: o assassinato do petista Celso Daniel, prefeito de Santo André; f: o grampo no STF (todos os ministros foram grampeados, diz Tuma Junior); g: a conta do mensalão nas Ilhas Cayman… Tuma - grampo Gilmar E muito mais. Tuma Júnior está com documentos. Tuma Junior quer falar no Congresso. Tuma Junior tem de ser ouvido. Abaixo, seguem trechos de sua entrevista à VEJA. (…) Por que Assassinato de Reputações? Durante todo o tempo em que estive na Secretaria Nacional de Justiça, recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo. 0 PT do Lula age assim. Persegue seus inimigos da maneira mais sórdida. Mas sempre me recusei. (…) Havia uma fábrica de dossiês no governo. Sempre refutei essa prática e mandei apurar a origem de todos os dossiês fajutos que chegaram até mim. Por causa disso, virei vítima dessa mesma máquina de difamação. Assassinaram minha reputação. Mas eu sempre digo: não se vira uma página em branco na vida. Meu bem mais valioso é a minha honra. De onde vinham as ordens para atacar os adversários do PT? Do Palácio do Planalto, da Casa Civil, do próprio Ministério da Justiça… No livro, conto tudo isso em detalhes, com nomes, datas e documentos. Recebi dossiês de parlamentares, de ministros e assessores petistas que hoje são figuras importantes no atual governo. Conto isso para revelar o motivo de terem me tirado da função, por meio de ataque cerrado a minha reputação, o que foi feito de forma sórdida. Tudo apenas porque não concordei com o modus operandi petista e mandei apurar o que de irregular e ilegal encontrei. (…) O Cade era um dos instrumentos da fábrica de dossiês? Conto isso no livro em detalhes. Desde 2008, o PT queria que eu vazasse os documentos enviados pela Suíça para atingir os tucanos na eleição municipal. O ministro da Justiça, Tarso Genro, me pressionava pessoalmente para deixar isso vazar para a imprensa. Deputados petistas também queriam ver os dados na mídia. Não dei os nomes no livro porque quero ver se eles vão ter coragem de negar. O senhor é afirmativo quando fala do caso Celso Daniel. Diz que militantes do partido estão envolvidos no crime. Aquilo foi um crime de encomenda. Não tenho nenhuma dúvida. Os empresários que pagavam propina ao PT em Santo André e não queriam matar, mas assumiram claramente esse risco. Era para ser um sequestro, mas virou homicídio. (…) O senhor também diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior. Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo. (…) O senhor afirma no livro que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. É uma acusação muito grave. Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no Dops. Eu era investigador subordinado ao meu pai e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai. Presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça, não vinha do nada. Era de muito tempo. 0 Lula era informante do meu pai no Dops (veja o quadro ao lado). O senhor tem provas disso? Não excluo a possibilidade de algum relatório do Dops da época registrar informações atribuídas a um certo informante de codinome Barba. (…) Tuma imagem mensalão Encerro Encerro por ora. É claro que ainda voltarei ao tema. Tuma Junior estava lá dentro. Tuma Junior viu e ouviu. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) quer que o delegado preste depoimento à Câmara sobre o que sabe. O estado policial petista tem de parar. E parte da imprensa precisa deixar de ser o seu braço operativo. Por Reinaldo Azevedo

Friday, December 06, 2013

http://www.diarioliberdade.org/mundo/batalha-de-ideias/6078-o-que-e-amar-por-bakunin.html#.UqD0c8HisRo.facebook
270810_bakuninPimenta Negra - Carta de Bakunine ao irmão Paulo ( 29 de Março de 1845) "Continuo a ser eu próprio, como antes, inimigo declarado da realidade existente, só que com uma diferença: eu parei de ser um teórico, eu venci, enfim, em mim, a metafísica e a filosofia, e entreguei-se inteiramente, com toda a minha alma, ao mundo prático, ao mundo dos factos reais. Acredite em mim, amigo, a vida é bela; agora tenho pleno direito de dizer isto porque parei há muito tempo de olhá-la através das construções teóricas e de conhecê-la somente em fantasia, pois experimentei efectivamente muitas das suas amarguras, sofri muito e entreguei-me frequentemente ao desespero. Eu amo, Paulo, amo apaixonadamente: não sei se posso ser amado como gostaria que fosse, porém não me desespero; sei, pelo menos, que tem muito simpatia por mim; devo e quero merecer o amor daquela a quem amo, amando-a religiosamente, ou seja, activamente; ela está submetida à mais terrível e à mais infame escravidão e devo libertá-la combatendo os seus opressores e incendiando no seu coração o sentimento da sua própria dignidade, suscitando nela o amor e a necessidade da liberdade, os instintos da rebeldia e da independência, fazendo-lhe recordar a sensação da sua força e dos seus direitos. Amar é querer a liberdade, a completa independência do outro; o primeiro acto do verdadeiro amor é a emancipação completa do objeto que se ama; não se pode amar verdadeiramente a não ser alguém perfeitamente livre, independente, não só de todos os demais, mas também e, sobretudo, daquele de quem é amado e a quem ama. Esta é a profissão da minha fé política, social e religiosa, aqui está o sentido íntimo, não só dos meus actos e das minhas tendências políticas, mas também, tanto quanto me é possível, da minha existência particular e individual; porque o tempo em que poderiam ser separados estes dois géneros de acção está muito longe da gente; agora o homem quer a liberdade em todas as acepções e em todas as aplicações desta palavra, ou então não a quer de modo algum; querer a dependência daquele a quem se ama é amar uma coisa e não um ser humano, porque o que distingue o ser humano das coisas é a liberdade; e se o amor implicar também a dependência, é o mais perigoso e infame do mundo porque é então uma fonte inesgotável de escravidão e de embrutecimento para toda a humanidade. Tudo que emancipa os homens, tudo que, ao fazê-los voltar a si mesmos, suscita neles o princípio da sua vida própria, da sua actividade original e realmente independente, tudo o que lhes dá força para serem eles mesmos, é verdade; tudo o resto é falso, liberticida, absurdo. Emancipar o homem, esta é a única influência legítima e bem-feitora. Abaixo todos os dogmas religiosos e filosóficos – que não são mais que mentiras; a verdade não é uma teoria, mas sim um facto; a vida é a comunidade de homens livres e independentes, é a santa unidade do amor que brota das profundidades misteriosas e infinitas da liberdade individual. Nota biográfica Mikhail Bakunin (1814-1876), de origem aristocrática, que percorreu toda a Europa como activista revolucionário e exilado político, foi um dos fundadores da Associação Internacional dos Trabalhadores, também conhecida por I Internacional, sendo uma das figuras mais importantes do movimento e do pensamento anarquista. Da sua bibliogarfia destaca-se o livro Deus e o Estado. A carta reproduzida acima tem data de 29 de Março de 1845 e foi enviada de Paris por Bakunin ao seu irmão Paulo".

Thursday, December 05, 2013

Governo de Cristina abandona um pedaço da Argentina e se preocupa com o que não tem; http://oglobo.globo.com/mundo/saques-na-argentina-deixam-tres-mortos-mais-de-100-feridos-10963756
Saques na Argentina deixam três mortos e mais de 100 feridos Nova ministra da Segurança toma posse em meio a caos Distúrbios em Córdoba ocorrem durante greve de policiais; mais de 30 lojas são roubadas Tweet Comentar Enviar Imprimir Janaína Figueiredo - Correspondente Publicado: 4/12/13 - 11h00 Atualizado: 4/12/13 - 22h34 Saqueadores deixam um supermercado em Córdoba, na Argentina. Distúrbios deixaram um jovem morto Foto: AFP Saqueadores deixam um supermercado em Córdoba, na Argentina. Distúrbios deixaram um jovem morto AFP BUENOS AIRES - A província argentina de Córdoba foi cenário nesta quarta-feira de violentos saques a supermercados e estabelecimentos comerciais, em meio a uma greve dos policiais locais que exigem reajustes salariais. E enquanto os confrontos deixavam três mortos e mais de 100 feridos, em Buenos Aires tomava posse a nova ministra da Segurança - principal preocupação dos argentinos. Pela manhã, o advogado dos grevistas anunciou um princípio de acordo para elevar os salários, o que os faria voltar a suas funções. Veja também Galeria Dia de saques em comércio argentino Argentina: ‘Governo sabia sobre conflito e não agiu’, diz analista político Em Córdoba, um jovem de 20 anos morreu baleado durante as invasões e roubos e 52 pessoas foram presas. Um homem de 85 anos também morreu ao passar mal ao ter sua casa invadida. Em Glew, na Grande Buenos Aires, 50 pessoas tentaram invadir e roubar um supermercado durante um corte de energia. O dono reagiu e morreu asfixiado, depois que os ladrões atearam fogo ao mercado. Os problemas começaram ainda na tarde de terça-feira e se estenderam até a manhã desta quarta. Foram saqueados mais de 30 estabelecimentos comerciais, entre supermercados, lojas de eletrodomésticos e outras empresas. O temor de invasões levou cidadãos cordobenses a organizarem pequenas milícias para a proteção de suas casas e ruas. Vários comerciantes fizeram o mesmo e resistiram armados em suas lojas. O cenário de caos, com pneus queimados, vidros quebrados e motos incendiadas paralisou quase que completamente a cidade. O governador peronista José Manuel de la Sota, que se encontrava em viagem oficial pela América Latina, regressou ao país. O governo da presidente Cristina Kirchner informou que não vai interferir no conflito. - Lamentamos as vítimas, mas este é um conflito interno da província de Córdoba - declarou o chefe de gabinete, Jorge Capitanich. De la Sota é um dos governadores críticos ao governo Kirchner, e considerado um potencial candidato do Partido Justicialista (PJ) nas eleições presidenciais de 2015. Nas últimas eleições legislativas, seus candidatos foram os mais votados em Córdoba, província na qual o kirchnerismo ficou em quarto lugar. - Meu telefone não recebeu ligação alguma do governador De la Sota - disse Capitanich, negando que o governador de Córdoba tenha pedido ajuda ao governo nacional. No entanto, o governo de Córdoba assegura ter pedido o envio da Gendarmeria (corpo de segurança nacional) à província. No fim da tarde, o governador e os policiais grevistas assinaram um acordo. A polícia começou a se mobilizar, mas os saques continuam em algumas regiões. Em meio ao caos, o governador la Sota voltou às pressas da viagem que fazia para a Colômbia e o Panamá para tentar fechar um acordo com os policiais, a quem ele já havia afirmado não ter dinheiro para o aumento de salários demandado. Com o caos, entretanto, ele entrou em acordo e elevou o piso da província para cerca de R$ 3 mil. No final da tarde de ontem, as ruas da capital voltaram a ter policiamento reforçado, mas focos de saques ainda eram noticiados pela imprensa local. Assunto chega ao Congresso Em Glew, cerca de 50 pessoas tentaram saquear o supermercado do chinês Lin Zhang Xian durante a falta de luz provocada por um temporal. Lin tentou evitar o roubo com tiros, ferindo duas pessoas. Em represália, os ladrões colocaram fogo no supermercado, matando o dono asfixiado. Os policiais foram atacados com pedradas ao chegarem ao local. Seis suspeitos foram presos. No Congresso, deputados da oposição pediram a implantação de uma Lei de Emergência de Segurança Nacional. Integrantes dos partidos União Para Todos, Democrata de Mendoza e PRO apresentaram um projeto de lei de emergência com o objetivo de dar à polícia poder “para superar a situação de perigo coletivo que a nação possa enfrentar”. “Como vimos mais de uma província necessita da colaboração das Forças de Segurança Nacionais para combater situações de violência, distúrbios sociais ou a luta contra o narcotráfico e o delito. No entanto, travas jurisdicionais ou burocráticas negam essa ajuda ou fazem com que ela chegue de forma tardia. Esse projeto busca pôr fim a esses impedimentos”, disseram os deputados em comunicado conjunto.